Poluição e qualidade do ar


Naturalmente, todos os agentes económicos, que trazem mais-valias (da mais diversa ordem) ao concelho devem ser acarinhados. Contudo, uma postura de cooperação não deve ser confundida com menor firmeza no sentido de exigir e obrigar esses mesmos agentes a cumprir as suas obrigações; sobretudo (e na medida em que) a sua atividade impacte com o bem-estar da população. 
E aqui a responsabilidade dos diferentes organismos públicos neste controlo é de extrema importância.

Nesse mesmo sentido, estive presente recentemente e vejo como sendo de acompanhar a formação de uma associação no concelho do Seixal, mais precisamente na freguesia da Aldeia de Paio Pires; denominada “Os Contaminados” com reivindicações que, não só acho plenamente compreensíveis, como compartilho: pretende-se o controlo da poluição e há natural preocupação com a falta de controlo pelos organismos responsáveis sobre a poluição que se consegue vislumbrar e sentir nesta localidade, em virtude da presença e atividade da Siderurgia.
- e aqui, mesmo sem ser da responsabilidade da Siderurgia, mas das entidades públicas; é de lembrar as notícias no passado recente, de falta de resultados dos pontos de controlo da qualidade do ar.  

Aliás esta preocupação vem também no mesmo sentido das chamadas de atenção de autarcas do PS; bem como da preocupação que sempre demonstramos relativamente à qualidade do ar e da preocupação para o controlo da qualidade ambiental em geral.  

Para quem assiste ás situações que causam maior alarme a posição é óbvia; para quem não costuma assistir pedia a atenção para as imagens à direita neste post; imagens que vêm acrescer ás aos relatos população acerca de varandas, carros, parapeitos de janelas e de roupas a secar que ficam cheios de pó, resultante do assentar destes fumos. 
Sejamos claros: ninguém quer que a siderurgia deixe o Seixal, contudo a legislação ambiental é mesmo para cumprir - e aqui é de lembrar outro tipo de poluição, nomeadamente dos solos.

Entretanto a Câmara Municipal do Seixal anunciou para dia 17 um encontro para falar sobre  o tema - será de estranhar o não-convite à referida associação. O próprio agendamento vai ao encontro do típico procedimento errado da CMS nestas questões: um dia útil de semana (4ªf) pelas 18h, naturalmente complicado para quem trabalhe fora do concelho. 


Colocando o tema da forma mais simples:

Haverá dúvidas do porquê das nossas preocupações? A nossa saúde, bem como a dos nossos familiares e amigos não está à venda!

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